sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

2013: o ano do bicentenário de "Orgulho e Preconceito"

por Maria Clara

Entre os livros escritos pela inglesa Jane Austen, como "Emma" e "Razão e Sensibilidade", talvez o mais famoso seja "Orgulho e Preconceito". Ao longo dos anos, o romance foi publicado por diversas editoras, além de inspirar adaptações para a televisão e o cinema. Esse ano, comemora-se o bicentenário da primeira publicação da obra, lançada em 1813.
 
"Orgulho e Preconceito" narra a história de Elizabeth, uma das cinco filhas da família Bennet. Assim como suas irmãs, ela tem que conviver com a obsessão da mãe em promover casamentos com rapazes ricos - a diferença é que a protagonista afirma que só se casará por amor.

Quando uma casa das redondezas é alugada por Mr. Bingley,  a família Bennet passa a se movimentar em torno de um possível casamento entre o recém-chegado e Jane, irmã mais velha de Elizabeth. Com ele, vem também William Darcy, cuja personalidade desagrada Elizabeth profundamente - desnecessário dizer que, mesmo com as diferenças, eles formarão um casal.

Na minissérie da BBC, em 1995, Colin Firth era William Darcy

É com esse enredo que Austen mostra uma visão sobre o casamento, diferença entre classes e mesmo o poder feminino de não escolher um marido baseando-se apenas em convenções sociais. A protagonista tem opiniões não só sobre o tipo de homem que pretende ter como marido, mas também sobre os relacionamentos das irmãs.

É óbvio que, depois de duzentos anos, a sociedade já está bem diferente da época em que o livro foi publicado. Mesmo assim, é possível se identificar com alguns personagens, como Elizabeth, uma de suas irmãs, sua amiga Charlotte e, por que não, com William Darcy. Graças a isso, o romance chegou a 2013 como uma das histórias de amor mais conhecidas, e com uma autora prestigiada em todo o mundo. Um clássico da literatura que ainda deve fazer sucesso por várias outras gerações.

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