por Maria Clara
Um jornalista condenado por difamação; uma jovem investigadora tutelada pelo Estado; um patriarca atormentado por um acontecimento do passado. Esas três histórias se cruzam em "Os Homens que não Amavam as Mulheres", do sueco Stieg Larsson. O livro é o primeiro da trilogia Millennium, e mostra o jornalista Mikael Blomkvist e a hacker Lisbeth Salander investigando um crime acontecido há mais de 30 anos.
Com um enredo bem construído e ritmo acelerado, o romance policial é completamente envolvente. Os personagens criados por Larsson geram empatia, e não é difícil o leitor perceber que está preocupado com a situação da Millennium (revista de Mikael) ou com a relação que Lisbeth tem com seu tutor. Mas é no assassinato da jovem Harriet Vanger, que os dois se unem para investigar, que se concentra a tensão.
Os dois protagonistas tentam entender tudo o que aconteceu na cidade de Hedestad e em Hedeby, ilha que é o lar da família Vanger, enquanto procuram a identidade do culpado pelo desaparecimento de Harriet. O crime nunca foi solucionado pela polícia, e enquanto Mikael e Lisbeth investigam, percebem que a situação é maior e mais perigosa que eles imaginavam quando se envolveram na história.

"Os Homens que não Amavam as Mulheres" foi publicado pela editora Companhia das Letras. Para adicioná-lo à sua estante no Skoob, clique aqui.
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