por Maria Clara
Lia Overbrook tem 18 anos, problemas com a família e distúrbios alimentares. Desde o início da adolescência, a garota tem obsessão pela magreza e se proíbe de comer de maneira normal. Sua situação é grave, mas piora quando sua amiga de infância, Cassie, é encontrada morta em um quarto de motel, depois de ligar para Lia 33 vezes.
Para escrever "Garotas de vidro", a norte-americana Laurie Halse Anderson teve apoio de médicos e psicólogos, de modo que o drama de Lia retratasse o sofrimento pelo qual várias garotas de verdade passam. É a própria Lia que conta a história, à medida que precisa enfrentar a morte de Cassie e a culpa que sente pelo fim da vida da amiga.

Lia é assombrada, durante todo o livro, pela figura de Cassie e pela culpa de não ter atendido as ligações da amiga. É em meio aos problemas familiares, à insatisfação com o próprio corpo e ao medo - tanto de morrer, quanto de engordar - que ela nos mostra a luta de muitas meninas obcecadas por um corpo perfeito.
No meio do livro, já sofremos enquanto a protagonista conta automaticamente as calorias de cada coisa que come e evita pessoas e situações que a façam se alimentar ou se comportar como uma adolescente saudável. É uma história que envolve o leitor a ponto de mexer com seu lado emocional, mudando sua forma de ver a busca incansável pela ideia da perfeição física.
"Garotas de vidro" foi publicado pela editora Novo Conceito. Para adicioná-lo à sua estante no Skoob, clique aqui.
"Garotas de vidro" foi publicado pela editora Novo Conceito. Para adicioná-lo à sua estante no Skoob, clique aqui.