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A escritora Mary Shelley |
Mais que o drama do criador contra sua criatura, o livro aborda questões como a bondade ou maldade inerentes ao ser humano, a influência da sociedade na formação da personalidade de cada um e os avanços científicos – tema extremamente atual, já que descobertas como células-tronco e clonagem são assuntos em discussão no mundo médico.
É nesse contexto atual, da medicina do século XXI, que a mais nova adaptação do clássico gótico se ambienta. Em Frankenstein, M.D., produzido pela Pemberley Digital e pela televisão pública americana, PBS, a história acontece em um laboratório da fictícia Engle State University, e os telespectadores acompanham tudo via Youtube.
Além da modernização, a websérie traz uma mudança em alguns personagens. A protagonista, agora, é Victoria Frankenstein, estudante de medicina que se destaca pela mente ousada e o grande desejo de alcançar grandes feitos científicos (traço marcante do personagem original no livro). Auxiliada por Iggy DeLacey, ela faz experimentos com sangue sintético e ossos impressos em terceira dimensão.
Assim como Frankenstein, os personagens Elisabeth Lavenza e Robert Clerval também tiveram seu gênero alterado: agora, são Eli e Rory, melhores amigos da protagonista e que a ajudam em suas experiências. Ao contrário do que acontece no livro, o professor de Victoria, Wardman, aparece em mais de um episódio.
Lançada em agosto, a série já se aproxima do acontecimento que desencadeia toda a história: a criação do monstro. Como os primeiros episódios se dedicam ao cotidiano de Victoria no laboratório, têm-se uma ideia de como a criatura será formada (vale lembrar que, embora seja comum dizer que o monstro original é a união de partes de pessoas mortas, não há nenhuma explicação no livro sobre como ele realmente foi criado).
Frankenstein, M.D. não tem o ar alegre de outras produções da Pemberley Digital, como a vencedora do Emmy The Lizzie Bennet Diaries. Ainda assim, mantém a qualidade narrativa da produtora. Assim como nas webséries anteriores, mais de um personagem conta a história: além da linha principal, com os vídeos protagonizados por Victoria, momentos menores do enredo passam pelos vídeos de Iggy DeLacey e de Eli Lavenza. Enquanto o primeiro responde perguntas do público, o outro fala diretamente com Victoria, dando mais detalhes sobre a relação entre os amigos.
A interatividade também continua nas redes sociais, especialmente no Twitter. Fazendo jus ao foco quase obsessivo que tem em suas pesquisas, Victoria não responde mensagens de seguidores, apenas posta sobre novidades científicas, seu dia no laboratório e eventuais tweets para os amigos. Nos perfis de Iggy e Rory, porém, é possível conversar com os personagens.
Os episódios de Frankenstein, M.D. vão ao ar todas as terças e sextas-feiras no canal da PBS no Youtube – até o momento, só há legendas em inglês, que podem ser ativadas no próprio Youtube.
Primeiro episódio da série
Assim como Frankenstein, os personagens Elisabeth Lavenza e Robert Clerval também tiveram seu gênero alterado: agora, são Eli e Rory, melhores amigos da protagonista e que a ajudam em suas experiências. Ao contrário do que acontece no livro, o professor de Victoria, Wardman, aparece em mais de um episódio.
Lançada em agosto, a série já se aproxima do acontecimento que desencadeia toda a história: a criação do monstro. Como os primeiros episódios se dedicam ao cotidiano de Victoria no laboratório, têm-se uma ideia de como a criatura será formada (vale lembrar que, embora seja comum dizer que o monstro original é a união de partes de pessoas mortas, não há nenhuma explicação no livro sobre como ele realmente foi criado).
Frankenstein, M.D. não tem o ar alegre de outras produções da Pemberley Digital, como a vencedora do Emmy The Lizzie Bennet Diaries. Ainda assim, mantém a qualidade narrativa da produtora. Assim como nas webséries anteriores, mais de um personagem conta a história: além da linha principal, com os vídeos protagonizados por Victoria, momentos menores do enredo passam pelos vídeos de Iggy DeLacey e de Eli Lavenza. Enquanto o primeiro responde perguntas do público, o outro fala diretamente com Victoria, dando mais detalhes sobre a relação entre os amigos.
Em Ask Iggy, o colega de Victoria responde perguntas do público
Em Eli to Victoria, o amigo da estudante usa vídeos para mandar recados a ela
A interatividade também continua nas redes sociais, especialmente no Twitter. Fazendo jus ao foco quase obsessivo que tem em suas pesquisas, Victoria não responde mensagens de seguidores, apenas posta sobre novidades científicas, seu dia no laboratório e eventuais tweets para os amigos. Nos perfis de Iggy e Rory, porém, é possível conversar com os personagens.
Os episódios de Frankenstein, M.D. vão ao ar todas as terças e sextas-feiras no canal da PBS no Youtube – até o momento, só há legendas em inglês, que podem ser ativadas no próprio Youtube.